ACIEPE “Educação em Computação para crianças de 4 e 5 anos: preparando professores para a formação de usuários ativos de tecnologia”

As tecnologias computacionais estão em toda parte e as crianças interagem com essas tecnologias desde a tenra idade. Embora existam tecnologias que ajudam as crianças a aprender, se comunicar e até mesmo programar robôs ou outros dispositivos, muitas crianças são apenas consumidoras passivas dessas tecnologia e não interagem com as soluções de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

Reconhece-se aqui os avanços obtidos com a inserção de iniciativas relacionadas ao pensamento computacional, que pode ser entendido como as capacidades criativa, crítica e estratégica de usar fundamentos da computação para resolver problemas (BRACKMANN, 2017, p. 29; KAMINSKI; KLÜBER; BOSCARIOLI, 2021) e também com a computação desplugada, que, na sua origem, reconhece os contextos de ausência das soluções computacionais nas escolas e propõe um conjunto de ações de ensino e aprendizagem que trabalham as habilidades do pensamento computacional, mas sem o uso de energia ou computadores (BELL et al., 2011). No entanto, conceitos básicos de computação isoladamente não são suficientes para a criação de habilidades de usuários ativos. Para além dos conceitos, é necessária a compreensão dos mecanismos e implicações da produção e uso da computação, o que demanda conhecimentos em design e engenharia.

Visando apoiar a formação de massa crítica para a educação em computação de crianças pequenas, este projeto teve como objetivo a produção de planos de ensino com e para professores da educação básica. A ACIEPE “Educação em Computação para crianças de 4 e 5 anos: preparando professores para a formação de usuários ativos de tecnologia” aconteceu entre os meses de maio e setembro de 2023.

Foram realizados 15 encontros presenciais, com 3 horas de duração cada, com o objetivo de dar subsídios mínimos para que os participantes pudessem criar produtos, atividades ou planos de atividades  para o apoio da criação de usuários ativos de tecnologia, ou seja, usuários capazes de criar, modificar ou participar ativamente de uma solução.

Por fim, foi realizada uma análise qualitativa dos artefatos criados pelos participantes, avaliando se os produtos criados envolvem: (1) conceitos de computação, se são (2) acessíveis para crianças de 4 e 5 anos, se (3) consideram e partem do cotidiano da criança e, se (4) consideram as habilidades do usuário ativo.

  • O texto “formação de usuários ativos de tecnologia”, é muito amplo, não limita a formação em “computação”, poderia ser robótica, microeletrônica, etc.

  • Olá,
    Muito importante a proposta, necessária para tempos de educação à distância e uso de novas tecnologias.
    Lerei mais atentamente o projeto.
    Cordiais Saudações

  • Deixe uma resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *